1. DEFINIÇÃO
"A homossexualidade (...)trata-se de uma
tendência da criatura para a comunhão afetiva com uma outra criatura do mesmo sexo" (Vida e Sexo, Emmanuel, cap. 21).
"Homossexual é aquele que sente atração
sexual e ou mantém relação amorosa e ou sexual com indivíduo do mesmo sexo". (Houaiss, 2001).
Conforme sabemos, o espírito é dotado
da bipolaridade, podendo, então, animar o corpo de um homem ou de uma mulher ao reencarnar. Na Revista Espírita, tradução
da Ed. CELD, de janeiro de 1866, Allan Kardec declara que É no mesmo propósito que os espíritos encarnam em sexos diferentes;
um espírito que foi homem poderá renascer mulher e um outro que foi mulher poderá renascer homem, a fim de realizar os deveres
de cada uma dessas posições, e sofrer-lhes as provas". "(...) pode ocorrer que o espírito percorra uma seqüência de existências
no mesmo sexo, isto faz com que, durante muito tempo ele possa conservar, no estado de espírito, o caráter de homem, ou de
mulher, cuja índole nele ficou impressa". Contudo, no decorrer das inúmeras existências, pode trazer estampada uma maior
característica sexual, com predominância de uma das polaridades. Trata-se de um fato normal, observado rotineiramente.
Homossexualidade egodistônica (TRANSEXUAL)
e egossintônica (HOMOSSEXUAL ASSUMIDO)
O homossexual egodistônico é aquele que
deseja tratamento para sua disfunção, por conta dos inúmeros transtornos psicológicos encontrados, sendo atualmente enquadrado
na Classificação da Organização Mundial de Saúde (CID-10).
O grande desafio para o homossexual egodistônico
é transformar a desarmonia em algo equilibrante, convivendo com a disfunção de forma harmônica, buscando uma proposta de transformação
espiritual.
A homossexualidade egossintônica, a chamada
"assumida", não consta na CID-10, não sendo considerada como transtorno de relacionamento sexual, pelo fato de o indivíduo
estar perfeitamente ajustado a respeito de sua preferência sexual, não desejando qualquer tipo de mudança.
Transexualidade e Reencarnação
...Emmanuel, no livro Vida e Sexo,
capítulo 21, a respeito da transexualidade, diz que "A coletividade humana aprenderá, gradativamente, a compreender
que os conceitos de normalidade e de anormalidade deixam a desejar quando se trate simplesmente de sinais morfológicos, para
se erguerem como agentes mais elevados de definição da dignidade humana, de vez que a individualidade, em si, exalta a
vida comunitária pelo próprio comportamento na sustentação do bem de todos ou a deprime pelo mal que causa com a parte que
assume no jogo da delinqüência".
O indivíduo transexual é o que traz dissociada
a sexualidade de profundidade (personalidade sexual registrada na mente) do sexo de periferia, isto é, o seu psiquismo não
está harmonizado com o gênero de que é portador. Assim, sob o ponto de vista anatômico, é portador de uma polaridade sexual
interdistante do sexo que sente possuir e sofre intensamente, tendo conflitos psicológicos bem marcantes). Segundo Houaiss
transexual é aquele que tem a convicção de pertencer ao sexo oposto, cujas características fisiológicas aspira ter ou já adquiriu
por meio de cirurgia.
Homossexualidade acidental
Muitas pessoas, igualmente, foram levadas
ao sexo entre homens, no pretérito, devido a austeras obrigações religiosas, vivendo enclausuradas em mosteiros e conventos,
subordinadas a votos de celibato eclesiástico. Outros seres envolveram-se homossexualmente em prisões, quartéis, navios e
internatos. Está sendo observado que as pessoas heterossexuais, que se ligam à disfunção, por estarem nas situações citadas
acima, quando voltam para as atividades normais, abandonam a conduta sexual com o mesmo sexo (homossexualidade acidental).
2. HOMOSSEXUALIDADE À LUZ DA REENCARNAÇÃO
...a homossexualidade "não encontra
explicação fundamental nos estudos psicológicos que tratam do assunto em bases materialistas, mas é perfeitamente compreensível,
à luz da reencarnação. " (Vida e Sexo, Emmanuel, cap. 21).
O indivíduo engolfado no desvio da sexualidade
está participando de uma experiência, embora transitória, muito importante diante da evolução, na qual viaja para dentro de
si mesmo, conhecendo-se como essência divina individualizada.
Para a grande maioria de irmãos
em caminhada terrena, as práticas sexuais em desalinho iniciaram-se muito longe, em existências pretéritas. No momento estão sendo recapituladas e digeridas, até a completa
e inevitável eliminação.
O indivíduo traz, realmente, do pretérito
a tendência de se vincular emocional, física e amorosamente com parceiros do mesmo sexo, algumas vezes, eclodindo, de forma
involuntária, já na fase infantil. O indivíduo é levado pela correnteza da inversão, de súbito, tudo isso, sendo observado
em todos os povos da Terra, até mesmo entre os indígenas.
Algumas sociedades do passado incitavam
a prática homossexual e, com certeza, possibilitaram vincar, avidamente, os seres espirituais ainda presos às injunções e
vibrações da matéria, deixando marcas profundas nos porões do inconsciente, desaguando-as oportunamente nas encarnações seguintes.
Como exemplos de sociedades afins com
o comportamento homossexual, temos a romana e a grega antigas, onde a atração entre seres do mesmo sexo era instigada e encarada
com naturalidade. Para os gregos, a homossexualidade era aceita de forma natural, representando a entrada dos homens na vida
social, existindo como um contexto iniciático, envolvendo um rapaz jovem e um adulto.
Muito citado, igualmente, na literatura
em geral, a existência de haréns, onde por falta de parceiros sexuais, a homossexualidade era ostensivamente praticada entre
as mulheres.
A Bíblia relata o intercâmbio homossexual
em alguns trechos. Nas cidades de Sodoma e Gomorra, a homossexualidade era disseminada entre os homens, enquanto na Ilha de
Lesbos, na Grécia, acontecia o inverso através da poetisa Safo, daí ter sido originada a palavra "lesbianismo", para a homossexualidade
feminina.
É preciso levar em consideração, dentro
do conhecimento doutrinário, que o indivíduo não é homossexual, ele está homossexual. Certamente, diante do Infinito, no decorrer de inúmeras encarnações, o espírito, na faixa da homossexualidade,
reencontrar-se-á consigo mesmo, porquanto não existe na natureza o terceiro sexo, sendo comum e original a presença distinta
de dois seres sexuados: o masculino e o feminino.
Alguns exemplos didáticos, para facilitar
o entendimento:
2.1. Espírito acentuadamente masculino
reencarna, naturalmente, no decurso da evolução, em corpo feminino (Transição Reencarnatória).
Embora tenha nascido na polaridade feminina,
pode exibir tonalidades masculinas marcantes, entre elas pouca sensibilidade e maneiras menos delicadas; algumas vezes com
reações muito embrutecidas. Nota-se um lado másculo bem acentuado, revelando-se uma mulher com ares de masculinidade bem expressivos.
Trata-se de um espírito que transita,
normalmente no seu trajeto evolutivo, com muitas existências vividas, primordialmente, no sexo masculino, agora passando pela
experiência de animar um corpo feminino, sem a obrigatoriedade de canalizar suas emoções para a homossexualidade. No campo
do sentimento poderá casar-se e seguir o curso da vida com as finalidades da procriação satisfeitas.
2.2. Espírito acentuadamente feminino
reencarna, naturalmente, no decurso da evolução, em corpo masculino (Transição Reencarnatória).
É observado que o indivíduo, embora esteja
na polaridade masculina, traz estampadas algumas nuances femininas bem consideradas. Revela alguns trejeitos marcantes
do sexo feminino, como igualmente exibe um temperamento mais sensível, sem que seja marcado como um efeminado e sequer um
gay. Traz resíduo de estrutura psicológica anterior, tratando-se de um fato normal, podendo casar-se com facilidade
e constituir-se um ótimo pai.
2.3. Espírito acentuadamente feminino
reencarna, naturalmente, por missão, em corpo masculino ou vice-versa
Para execução de tarefas importantes
no campo intelectual e moral da humanidade, o espírito, ainda que esteja com a mente acentuadamente, feminina, reencarna em
corpo dissociado de sua estrutura psicológica. Segundo André Luiz, em Ação e Reação, capítulo 15, esses seres "(...)
reencarnam em corpos que lhes não correspondem aos mais recônditos sentimentos (...)", ressaltando também o guia espiritual
"que se lhes vale da renúncia construtiva para acelerar o passo no entendimento da vida e no progresso espiritual".
Nesse caso, estão sendo apontados os irmãos
que ainda se encontram presos a uma polaridade sexual determinada e reencarnam para determinada missão, necessitando para
isso de corpos físicos que não lhes satisfazem o íntimo. Porém, lhes dão maior segurança e tranqüilidade para a execução de
importante tarefa em benefício da humanidade, principalmente, participando da chamada castidade construtiva, solidão afetiva,
canalizada por processo psicológico de sublimação, para a boa concretização do trabalho a ser desempenhado.
...na obra Vida e Sexo, capítulo
21: "(...)a individualidade em trânsito, da experiência
feminina para a masculina ou vice-versa, ao envergar o casulo físico, demonstrará fatalmente os traços da feminilidade em
que terá estagiado por muitos séculos, em que pese ao corpo de formação masculina que o segregue, verificando-se análogo processo
com referência à mulher nas mesmas circunstâncias".
2.4. Espírito acentuadamente masculino
reencarna, em processo de expiação, no decurso da evolução, em corpo feminino (Transexualismo Feminino)
Por que o espírito, com mente
masculina expressiva, reencarna em corpo morfologicamente feminino, em processo de expiação? A explicação surge de forma esclarecedora
pelo instrutor espiritual Silas, através da transcrição realizada por André Luiz, no livro Ação e Reação, capítulo
15: "(...) em muitas ocasiões, quando o homem tiraniza a mulher, furtando-lhe os direitos e cometendo abusos, em nome de
sua pretensa superioridade, desorganiza-se ele próprio a tal ponto que, inconsciente e desequilibrado, é conduzido pelos
agentes da lei Divina a renascimento doloroso, em corpo feminino, para que, no extremo desconforto íntimo, aprenda a venerar
na mulher sua irmã e companheira, filha e mãe, diante de Deus(...)"
O espírito, embora esteja situado em faixa
sexual predominantemente masculina, exterioriza vibrações doentias para o sexo oposto e, no momento da bendita reencarnação,
por misericórdia divina, exatamente durante o processo da fecundação, exerce atração sobre um espermatozóide contendo o cromossomo
X, já que o seu campo mental está direcionado patologicamente para o sexo oposto, renascendo em corpo feminino, albergando
psiquismo acentuadamente masculino.
Em existência passada, tendo sido intensamente
egoísta, subjugou a mulher, desrespeitando-lhe a natureza, utilizando o sexo de forma ultrajante. Agora, reencarnado em um
corpo feminino, aprenderá a dar valor e a respeitar a todos aqueles que estão situados nessa polaridade.
Durante a infância, notará de antemão
ser possuidor de um problema de ordem expiatória em um corpo dotado de sexo de periferia totalmente contrário ao sexo de profundidade
preponderante. Pensará e poderá agir de forma diferente do sexo de que é portador. Corpos femininos albergando um psiquismo
essencialmente masculino, podendo com facilidade caminhar para o lesbianismo.
2.5. Espírito acentuadamente feminino
reencarna, em processo de expiação, no decurso da evolução, em corpo masculino (Transexualismo Masculino)
O Espírito André Luiz, no
livro Ação e Reação, capítulo 15, nos transmite a seguinte revelação: "(...)à mulher criminosa que, depois de arrastar
o homem à devassidão e à delinqüência, cria para si mesma terrível alienação para além do sepulcro, requisitando, quase sempre,
a internação em corpo masculino, a fim de que, nas teias do infortúnio de sua emotividade, saiba edificar no seu ser o respeito
que deve ao homem, perante o Senhor".
O transexual masculino foi mulher, em
vida pretérita, que viveu paixões aviltantes, causando sofrimentos e tragédias, aprisionado nas teias do sexo destoante, acarretando
males significativos na vestimenta espiritual e dando causa a vibrações de ordem sexual inteiramente desarmônicas, completamente
diferentes do campo sexual mais marcante no psiquismo de profundidade. Ao reencarnar, vibrando intensamente de forma desarmônica
para o sexo masculino, faz a penetração no óvulo de um espermatozóide, contendo o cromossomo masculino Y. embora possua psiquismo
preponderantemente feminino, nascerá em corpo masculino, em processo de expiação e, com muita facilidade, desembocará no comportamento
gay.
Poderá repetir o mesmo comportamento da
existência passada, aprisionada que estava nas garras da prostituição, saindo às ruas, agora, vestido de mulher, procurando
infelizes clientes, contudo sem desfrutar do sexo de periferia anterior, feminino por excelência, sentindo-se castrada já
que não possui o órgão sexual feminino, essencial e idolatrado por ela, em existência anterior.
A TRANSEXUALIDADE, com certeza, surgindo
após diversas encarnações, vivenciando o comportamento anômalo, representa o estágio final dessa problemática, sucedendo logo
após a esperada libertação.
3. PRECONCEITO SOCIAL
No campo das religiões, o caminho percorrido
pelos homossexuais tornou-se marcado por intenso calvário. Na Idade Média, eles foram levados às prisões, às fogueiras e submetidos
às intensas torturas praticadas pela Inquisição. Posteriormente, no período da Reforma, no século XVI, alguns países protestantes
os castigaram com rigor, desde o açoitamento em público até a morte na fogueira ou por afogamento.
Temos, no século XIX, na Inglaterra, dezenas
de gays sendo enforcados, como também na Rússia, sujeitos à deportação para a Sibéria. Os nazistas assassinaram, nos
horrendos campos de concentração, milhares de gays, capturados nos territórios ocupados pelas forças germânicas, juntamente
com as minorias judaicas e ciganas. Nos uniformes dos aprisionados homossexuais eram costurados triângulos cor-de-rosa, marcação
horripilante, que inapelavelmente levava o indivíduo à morte revelando como sombrios e torturadores eram os nazistas.
Na sociedade brasileira, os
homossexuais ainda são excluídos. Um exuberante preconceito é encontrado na maior parte da população, fazendo com que grande
número de gays mantenha sua identidade sexual em segredo (enrustidos conscientes), utilizando o fingimento como
escudo do ataque dos preconceituosos (que posem ser enrustidos inconscientes), isto é, grande parte de homossexuais
ainda não revelados, reprime a disfunção de modo inconsciente, exteriorizando, dessa forma, a violência espontânea contra
os gays.
A respeito de sexualidade, a sociedade
atual apresenta uma reação oposta, bem extremada, à dos séculos anteriores. Antes, imperava intensamente a repressão, tendo
como expoentes do processo os tabus, as proibições e as ameaças às práticas "pecaminosas", todas sujeitas ao dogmático "inferno
de fogo". No passado, a prática sexual era considerada como indecente, imoral e suja. Atualmente, há exibição gratuita e vulgar
da sexualidade, liberada à vontade e exercida sem discernimento e responsabilidade.
Hodiernamente, nossos irmãos, na faixa
da homossexualidade, ainda continuam sofrendo discriminação. Felizmente, registramos uma exceção: o Conselho Nacional de Imigração,
reconhecendo casais homossexuais para fins de concessão de visto de permanência. Então, estrangeiros, comprovando ter união
estável homossexual com brasileiros (casais binacionais) podem receber o benefício, constituindo um grande avanço a favor
dos discriminados sexuais, em nosso país.
Ao mesmo tempo, a união civil entre pessoas
do mesmo sexo vem sofrendo oposição radical de diversos segmentos da sociedade brasileira.
Se as uniões homossexuais existem, por
que não as tornar legais: além do mais, esses irmãos não podem ser excluídos da sociedade brasileira que lhes impõe uma postura
de vida dissimulada, quando, na realidade, suas uniões estáveis possibilitam um ganho duplo de capital, merecendo receber,
assim como acontece normalmente no casamento heterossexual, direito à herança, seguro-saúde extensivo ao casal, conta bancária
simultânea e declaração conjunta do imposto de renda.
As crianças adotadas por gays,
nos Estados Unidos, já passaram dos dois milhões. As pessoas, contrárias à idéia, baseiam-se no fato de que a criança necessita
dos modelos masculino e feminino para a sua educação e desenvolvimento. Após manusearmos algumas publicações referentes ao
tema, acreditamos ser válida a reivindicação gay; primeiramente, quando sabemos da situação lamentável de tantos infantes
sem pais e desprovidos de lar. A fase infantil é longa na espécie humana por causa da importância de o espírito reencarnado
receber a chance do aprimoramento (novas oportunidades de crescimento em todos os sentidos) e resgate espiritual. A seguir,
a constatação da necessidade dos órfãos receberem afeto e carinho, não havendo importância no fato de os responsáveis pela
adoção serem indivíduos com conduta sexual questionada.
Acreditamos que, ao lado do amor, surge
a necessidade da criança sem pais ter acesso à boa educação e para isso não há necessidade de que o educador não seja homossexual.
O processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral do ser humano não é prejudicado pelo motivo do educador
ter em sua intimidade, um comportamento sexual diferente. Portanto, a educação independe da linha de atividade de quem ministra
e de sua posição em relação à vida.
Em verdade, o que se está constatando
nos países, onde a ligação do casal homossexual é legalizada, é a perfeita harmonia da família, com boa integração individual
e social da criança, porquanto o par homossexual tem necessidade de se revelar para a sociedade como ótimo educador, oferecendo
ao adotado as melhores escolas, ao lado de excelente exemplo e conduta.
É importante que o casal homossexual,
interessado na guarda de crianças, tenha um relacionamento calcado na harmonia, que seja bem constituído e duradouro.
Está sendo verificada, igualmente, a ausência
de estímulo à homossexualidade por parte dos pais para as crianças, que também crescem, aprendendo a respeitar os invertidos
sexuais. Pelo menos serão mais pessoas a combater o execrável preconceito e a ter respeito para com os irmãos de caminhada
terrena que estão situados no campo do homossexualismo.
Sabemos que a evolução pode
se realizar por vários meios e que o acaso não existe. De maneira alguma, pode alguém órfão ser adotado por casal homossexual,
movido por fatores regidos pela casualidade, quando constatamos, no Evangelho do amado Jesus, que "nenhum pardal cai em
terra sem permissão do Pai" e "que todos fios de vossa cabeça estão contados".
Ligações homossexuais
Alguns autores ligados à parte científica,
na vasta seara doutrinária espírita, relatam que, na homossexualidade, haveria troca de energias iguais, acarretando desequilíbrio
energético, desestruturando os campos vitais, produzindo distúrbios de ordem psíquica. Acontece que a teoria na prática
é outra coisa, existindo casais homossexuais, tanto masculinos como femininos, fiéis na relação e perfeitamente ajustados
à realidade, sem apresentarem quaisquer distúrbios de ordem psíquica. São indivíduos bem integrados à sociedade, executando
suas tarefas com honestidade e bom desempenho. Revelam-se como pessoas normais, tranqüilas e equilibradas, embora a conduta
sexual seja diferente e marcante.
Em verdade, o que leva ao equilíbrio e
à estabilidade energética dos parceiros, envolvidos na prática sexual (homo ou heterossexual), é a afinidade recíproca, a
atração magnética regida pelo verdadeiro amor entre as criaturas, divino em sua essência.
Muitas pessoas que agridem os homossexuais
com palavras ásperas e antifraternas podem até estar praticando uma relação heterossexual sem fidelidade, e não alicerçada
em sentimentos mais profundos.
Nas ligações homossexuais, firmadas no
amor e respeito recíprocos, mesmo existindo polaridades energéticas semelhantes, a paz exteriorizada pelo casal reflete harmonização
e, conseqüentemente, equilíbrio energético. Portanto, dois espíritos que se amam, mesmo encarnados em polaridades iguais,
podem se completar sob o ponto de vista energético e emocional.
A satisfação essencial das necessidades
bioenergéticas é diretamente proporcional à afetividade do casal. Tanto a "homo" como a heterossexualidade, limitada apenas
à função orgânica, restrita à satisfação fisiológica, sem a presença do amor, que une verdadeiramente as pessoas, levam ao
desequilíbrio energético e psíquico. Por conseguinte, como existem casais homossexuais bem afinados e estruturados, apesar
da polarização energética igual, o que faz a diferença é a presença do verdadeiro amor, unindo dois espíritos imortais, duas
almas ligadas profundamente, embora vibrando através de polaridades energéticas semelhantes.
4. A VISÃO DA DOUTRINA ESPÍRITA
A Doutrina Espírita nada proíbe. Sabemos
que todos os espíritos são livres, dotados do livre-arbítrio e tendo o direito de escolher como conduzir sua vida afetiva,
sem causar prejuízo aos outros e a si mesmos.
Dentro do contexto doutrinário,
há sutil diferença entre homossexualidade e homossexual, que ainda não foi percebida por alguns religiosos estudiosos do tema,
daí o porquê da existência de correntes discordantes. Agostinho, encarnado, e portanto, ainda não-canonizado, deixou-nos o
seguinte ensinamento: "Deus não aceita o pecado, mas ama o pecador". Esse pensamento poderia ser modificado
assim, ligando-nos ao assunto em tela: "Deus não aceita a homossexualidade, mas ama o homossexual".
O fato desses irmãos necessitados não
estarem vencendo suas provas, não nos impede de amá-los. Estender nossas mãos a esses irmãos, como o Cristo nos ensina em
seu evangelho redentor, não representa de forma alguma estimulá-los no desvio da sexualidade.
Devemos saber separar o paciente da enfermidade.
A toxicomania, por exemplo, é prejudicial ao organismo; contudo, o toxicômano necessita de muito carinho e amor.
Todos os que lançam pedra sobre os homossexuais,
até perseguindo e odiando, poderão, em próxima encarnação, em respeito à lei de causa e efeito, passar por essas mesmas
experiências sexuais desarmônicas, como aprendizado, aprendendo, então, a respeitar os semelhantes e entendê-los.
Aqueles que estão se sentindo seguros
e firmes, em determinada polaridade sexual, não podem fazer idéia de como se comportarão, na seguinte encarnação, vivendo
as experiências comuns da outra faixa sexual. Poderão ser arrolados como transexuais, desde que o sexo psíquico seja diferente
do sexo de periferia e, de acordo com o desenvolver das experiências reencarnatórias, chegando até a desaguar na homossexualidade.
A homossexualidade, mesmo entendida e
compreendida pelo conhecimento que nos proporciona a doutrina da reencarnação, não pode ser estimulada, exaltada e sequer
encarada com desdém ou desprezo, porquanto se trata realmente de um desvio biológico importante, conseqüente a uma individualidade
espiritual que transita nos caminhos da evolução espiritual, em experiências transitórias no campo emocional e afetivo, necessitando
da devida atenção.
Como a gênese da problemática não é de
ordem física, não recebe classificação de doença orgânica. Mas segundo Emmanuel, no livro Encontro Marcado, capítulo,
31, os distúrbios sexuais são enquadrados como doenças da alma, certamente ao lado de outras, como o egoísmo, a vaidade,
a usura, etc.
Para que pudéssemos crescer, despertando
as potencialidades que o Criador nos concedeu no momento de nossa formação cósmica, estamos subordinados às dicotomias, às
necessárias polaridades existentes num mundo de provas e expiações como a Terra: positivo e negativo, amor e ódio, luz e trevas,
feio e bonito, gelado e quente, paz e guerra, liberdade e prisão e, dentre muitas outras: homem e mulher.
A homossexualidade, portanto, se insurge
contra a lei natural, divina por excelência, à qual todos os encarnados estão subordinados, não existindo um terceiro
sexo, embora respeitemos os homossexuais que se encontram entrelaçados por um amor muito profundo, porquanto, em verdade,
muito além da polaridade sexual a que estão subordinados na carne e de seus comportamentos na área da sexualidade, são dois
espíritos imortais, diante do Infinito, em caminho da perfeição relativa.
A predisposição revelada pelo homossexual,
muitas vezes já na infância, é entendida, através do estudo da reencarnação, porquanto, se a sede real do sexo não estivesse
na mente, não haveria explicação espiritual para a ocorrência da homossexualidade. Quem vibra para a prática da disfunção
é a individualidade espiritual, estando ou não encarnada em polaridade oposta. Em verdade, o indivíduo está sendo submetido
à vontade do seu livre-arbítrio; contudo, ansiava antes da reencarnação ser vitorioso no combate contra provas ou expiações
tão difíceis, com propósito do melhoramento espiritual, lutando por superar adversidades, recebendo outra oportunidade de
crescimento. Infelizmente, o indivíduo pode repetir ou vir atenuado o padrão de desvio que carreia de existência pretérita.
As estatísticas indicam que cerca de 10%
da população mundial já teve algum tipo de relacionamento sexual com pessoas do mesmo sexo, em algum período da vida. Sabendo
que, em nosso país, há cerca de 48 milhões de jovens, aproximadamente, cinco milhões deles estarão passando, no momento, pela
experimentação homossexual e os que trazem dentro de si o impulso, já experimentado em existências pretéritas, indivíduos
denominados de fronteiriços ou oscilantes, certamente serão os mais provados, isto é, envolvidos pela disfunção, terão a oportunidade
de desenvolver ou não resistências ao relacionamento homossexual.
O Espírito Emmanuel, no livro
Vida e Sexo, capítulo 21, a respeito da homossexualidade, diz que sua ocorrência vem "crescendo de intensidade e
de extensão, com o próprio desenvolvimento da Humanidade, e o mundo vê, na atualidade, em todos os países, extensas comunidades
de irmãos em experiências dessa espécie, somando milhões de homens e mulheres, solicitando atenção e respeito, em pé de igualdade
ao respeito e à atenção devidos às criaturas heterossexuais".
O mentor ressalta: Observadas
as tendências homossexuais dos companheiros reencarnados nessa faixa de prova ou de experiência, é forçoso se lhes dê o amparo
educativo adequado, tanto quanto se administra instrução à maioria heterossexual". (...) "E para que isso se verifique em
linhas de justiça e compreensão, caminha o mundo de hoje para mais alto entendimento dos problemas do amor e do sexo, porquanto,
à frente da vida eterna, os erros e acertos dos irmãos de qualquer procedência, nos domínios do sexo e do amor, são analisados
pelo mesmo elevado gabarito de Justiça e Misericórdia"". (...) "Isso porque todos os assuntos nessa área da evolução e da
vida se especificam na intimidade da consciência de cada um".
Quem se encontra subordinado à disfunção,
deve sempre buscar a resolução do quadro, muitas vezes acentuado por influência da espiritualidade inferior.
A homossexualidade corresponde a uma distonia
estimulada por grande aparato espiritual inferior; desde que sabemos que a morte não representa o fim, e quem desencarna,
ainda aprisionado na postura da inversão, na maior parte das vezes, vibra na dimensão extrafísica com a mesma intensidade
e anseia estar na companhia de encarnados sintonizados na mesma faixa. A obsessão sexual pode acontecer, igualmente, pela
presença de antigos desafetos, tentando uma possível vingança.
Sabemos de muitos casos de atormentados
no campo da inversão homossexual que conseguiram controlar seus impulsos, por meio de trabalhos mediúnicos, com esclarecimento
do obsidiado, afastando-se do componente espiritual obsessivo, que sabemos ser intenso e persistente, exigindo muito nos trabalhos
mediúnicos.
Na literatura espírita é muito conhecido
o caso de Lício, jovem transexual, que aos dez anos foi seduzido por um tio (pedofilia), drama descrito no livro Loucura
e Obsessão, capítulo 6, ditado pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco, conseguindo
ser obtida a conversão do quadro através de firme e luminosa orientação espiritual, exortando o indivíduo à castidade natural,
sem imposição.
O homossexual, desde que queira, deve,
sempre que possível e com muita força de vontade, procurar a ajuda de terapeutas idôneos, sabendo que, igualmente, poderá
obter, no Espiritismo, muitos benefícios, através da assimilação do seu conteúdo doutrinário, da recepção de passes e ingestão
de água fluidificada, como também das chamadas sessões de desobsessão, desde que haja interferência extrafísica inferior.
A Doutrina Espírita proporciona ao irmão
em disfunção sexual a oportunidade de freqüentar um ambiente religioso, no qual será respeitado, compreendido e estimulado
a se auto-analisar, já que o conhecimento de si próprio pode levar o indivíduo a tomar o caminho da harmonização da sua conduta
diante da vida, tentando conseguir predominar a razão sobre a emoção impulsiva. Nos casos refratários à mudança de comportamento,
a Doutrina Espírita continuará amparando-o e respeitando-o.
Emmanuel, na obra Encontro
Marcado, no capítulo "Sexo Transviado", diz: "Aplica a bondade e a compreensão, toda vez que alguém se levanta contra
alguém, porque, em matéria de sexo, com raras exceções, todos trazemos heranças dolorosas de existências passadas, dívidas
a resgatar e problemas a resolver". (...) "Muitos daqueles que apontam, desdenhosamente, os irmãos caídos em desequilíbrio
emotivo, imaginando-se hoje anichados na virtude, são apenas devedores em moratória, que enfrentarão, amanhã, aflitivas tentações,
(...) quando soar o momento de reencontrarem os seus credores de outras eras". (...) "Não condenarás. Enunciando tais
conceitos, não aceitamos os desvarios afetivos, como sendo ocorrências naturais. Propomo-nos defini-los por doenças da alma,
junto das quais a piedade é trazida, para silenciar apreciações rigoristas".
Temos de amar, respeitar e ter compaixão
com todos os enfermos da alma, nos quais estão incluídos, certamente, além dos heterossexuais promíscuos, os transexuais em
expiação, os homossexuais, também os egoístas, os orgulhosos, os avarentos, os ciumentos e outros, cadastrados ou não nas
classificações médicas na dimensão dos encarnados.
Concluímos que os espíritas não podem
experimentar, de forma alguma, qualquer sentimento de discriminação contra os que praticam sexo com os do mesmo gênero, estendendo-lhes
sempre as mãos, praticando a verdadeira caridade e amando sobremaneira os gays. Respeitar sempre e intensamente o irmão
em desalinho sexual, sim, convir com a homossexualidade, não.
Entender e amar os homossexuais são atos
verdadeiramente dignos e louváveis, completamente diferentes de bater palmas ou louvar a inversão.
Os homossexuais, ligados ao Espiritismo,
anseiam receber da Doutrina subsídios para o estímulo da prática homossexual. Isso não acontece, a Doutrina dos Espíritos
não faz apanágio da homossexualidade ou de qualquer distúrbio da alma. Cada pessoa, de acordo com a sua consciência, terá
que dar os passos redentores, sabendo que o Espiritismo orienta e revela o caminho a trilhar, nunca servindo como pedra de
tropeço para qualquer ser.
Pelos estudos da Doutrina, sabemos que
os seres espirituais estão evoluindo e muitos estacionam, por muito tempo, nos diversos degraus da sexualidade desenfreada.
(...) Pode o indivíduo transitar pela heterossexualidade, sem ou com traços homossexuais acidentais, caminhar pela homossexualidade
com traços de heterossexualidade acidentais e pela homossexualidade exclusiva.
No decorrer do exercício da evolução,
os espíritos já estarão amadurecidos nas duas polaridades, não mais envolvendo-se em conflitos na área da sexualidade e, chegando
ao estado de pureza, terão pleno domínio sobre si, vivenciando a unisexualidade plena.
A atividade sexual, exercida por macho
e fêmea, exatamente entre os opostos e alicerçada no amor, constitui-se em lei natural, enquanto o desregramento sexual, sendo
uma paixão, "(...) aproxima o homem da natureza animal, afasta-o da natureza espiritual. Todo sentimento que eleva o homem
acima da natureza animal denota predominância do espírito sobre a matéria e o aproxima da perfeição". (Comentário de Kardec
à questão 908 de O Livro dos Espíritos)
Questão 909 de O Livro dos Espíritos:
"Poderia sempre o homem, pelos seus esforços,
vencer as suas más inclinações"
- "Sim, e, freqüentemente, fazendo esforços
muito insignificantes. O que lhe falta é a vontade. Ah! Quão poucos dentre vós fazem esforços!"
Questão 910 de O Livro dos Espíritos:
"Pode o homem achar nos espíritos eficaz
assistência para triunfar de suas paixões?"
- "Se o pedir a Deus e ao seu bom gênio,
com sinceridade, os bons espíritos lhe virão certamente em auxílio, porquanto é essa a missão deles".
Questão 911 de O Livro dos Espíritos:
"Não haverá paixões tão vivas e irresistíveis,
que a vontade seja impotente para dominá-las?"
- "Há muitas pessoas que dizem: Quero,
mas a vontade só lhes está nos lábios. Querem, porém muito satisfeitas ficam que não seja como ‘querem’. Quando
o homem crê que não pode vencer as suas paixões, é que seu espírito se compraz nelas, em conseqüência da sua inferioridade.
Compreende a sua natureza espiritual aquele que as procura reprimir. Vencê-las é, para ele, uma vitória do espírito sobre
a matéria".
Questão 912 de O Livro dos Espíritos:
"Qual o meio mais eficiente de combater-se
o predomínio da natureza corpórea?"
- "Praticar a abnegação".
O caminho para o homossexual, que está
experimentando ansiedade e conflito na prática homossexual e está querendo mudança de comportamento, é a indicação da sublimação.
É importante que a renúncia a ser vivida seja fortalecida pela ajuda de um psicoterapeuta e, igualmente, pelos trabalhos mediúnicos
de uma casa espírita qualificada. Tanto o homossexual como outros que vivenciam qualquer atividade sexual destoante não poderão
se furtar de regeneradoras retificações no processo irreversível da reeducação da alma imortal.
Todos os que trilham vias de comportamento
e prática sexual anômalas terão dos verdadeiros e sinceros profitentes espíritas atenção caridosa devida e necessária, como
ensina o Evangelho. Contudo, nunca verificarão, no Espiritismo, louvor à homossexualidade ou a qualquer outra doença da alma.
A Doutrina Espírita está aberta a todos
os transgressores na área da sexualidade que se apresentem dispostos a receber a resolução espiritual, tendo a certeza, de
antemão, de que ninguém está designado para o mal, porquanto o homem encontrará sempre o bem, modificando-se pelos ímpetos
de transcendência inerentes ao ser, revestido da imortalidade.
O importante é aproveitar todas as chances
que aparecerem para vencer a tribulação, superando as dificuldades e procurando não repetir os erros pretéritos. Ao indivíduo
subordinado à homossexualidade é oferecida sempre por Deus a oportunidade de reconstruir o seu caminho, procurando vencer
suas difíceis provas, desenvolvendo resistência à inclinação. É importante também desenvolver muita força de vontade, necessitando
para isso de muita compreensão e ajuda dos que com ele se acham encarnados, principalmente seus familiares. É essencial, nesse
momento tão difícil, tentar esforçar-se na prática da sublimação, a castidade sem ansiedade e angústias, procurando outras
compensações, principalmente na área religiosa, engajando-se em tarefas no campo da solidariedade e da fraternidade. Nunca,
de maneira alguma, remeter o homossexual à abstinência imposta, insulada, forçada, geradora de receios e conflitos, caminho
de infelicidade e solidão.
Aos que se apresentam refratários a qualquer
tipo de mudança, os chamados egossintônicos, devem, igualmente, manter-se ligados à Doutrina Espírita, participando
de suas reuniões de estudo e engolfados, nos trabalhos fraternos, despendendo todo o possível esforço para crescerem espiritualmente,
conscientizados da necessidade de uma prática sexual fiel, sem a presença da promiscuidade, verdadeiramente exercida com amor.
Alguns religiosos preconizam, com ênfase,
a castidade forçada para os homossexuais, mesmo sabendo da grande dificuldade para o seu cumprimento, principalmente por parte
dos egossintônicos, inteiramente assumidos e gratificados na disfunção.
Sabemos quão horripilante se torna a abstinência
quando imposta, impossível para os que não querem largar a inversão. Nos diversos períodos da História, observamos tantos
exemplos negativos, principalmente no exercício das funções clericais, impregnados de hipocrisia e mergulhados na depravação.
Na civilização medieval, os mosteiros e os conventos foram palcos de cenas rebaixadas de sexo, resultantes da semeadura da
castidade obrigatória e absurda, compulsória, até hoje, para os clérigos.
Aliás, enquanto os gays sofrem,
ainda, intensa repressão, o heterossexualismo promíscuo costuma ser exaltado pela sociedade machista. É comum, em um grupo
de pessoas, alguém se manifestar, dizendo-se estar feliz, constatando que o filho está se tornando um garanhão, saindo, ou
melhor, "ficando" com várias garotas ao mesmo tempo. Poderíamos enquadrar esse procedimento como anormal, desde o momento
que sabemos da responsabilidade e do discernimento que devem nortear a prática sexual.
O indivíduo mergulhado nas sensações falsas
do sexo desenfreado, no campo das aventuras menos dignas da heterossexualidade, certamente está semeando ventos e colherá
tempestades nas próximas encarnações, porquanto, no mundo afetivo, respeitando a Lei Divina de Causa e Efeito, o que concedermos
a outrem, receberemos o retorno, partilhando das conseqüências desencadeadas por nós próprios.
Enquanto o heterossexual anormal é exaltado,
o indivíduo homossexual é perseguido e injuriado. Tudo isso faz parte de uma sociedade completamente afastada dos preceitos
cristãos. Em verdade, a gênese dos distúrbios sexuais futuros, a espocarem nas futuras encarnações, encontra-se exatamente
na função heterossexual libertina, na prática do sexo devasso. O homossexual de hoje, na atual existência, na grande maioria
dos casos, foi pessoa que, no pretérito, utilizou suas faculdades genésicas para malbaratar a construção do seu mundo moral,
através do exercício sexual heterossexual em desalinho, contraindo débitos irrefletidos, exigindo as reparações devidas.
Sob o ponto de vista espiritual, quando
atiramos pedras em outrem, em verdade os agredidos somos nós, vivenciando, a partir daí, sofrimento compatível com a intensidade da agressão, necessitando atenção e reparação.
Sua remoção do nosso interior será diretamente proporcional à extirpação da causa. Eliminando a origem do mal, a cura estabelecer-se-á
em nosso organismo.
Apresentação
power point: “A ostra e a pérola”
Conclusão: desafio, proposta
para trocar os velhos paradigmas sobre a homossexualidade por um novo paradigma:
"O INDIVÍDUO NÃO É HOMOSSEXUAL,
ELE ESTÁ HOMOSSEXUAL"
Mensagem final - apresentação
power point: “Tudo Passa”
Bibliografia:
Ação e Reação –
André Luiz (Espírito), psicografado por Francisco Cândido Xavier. 19ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 1998.
Encontro Marcado - Emmanuel (Espírito), psicografado por Francisco Cândido Xavier.
Evolução em dois Mundos – André Luiz (Espírito), psicografado por Francisco Cândido
Xavier e Waldo Vieira. 16ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 1998.
Loucura e Obsessão – Manoel Philomeno de Miranda (Espírito), psicografado por Divaldo Pereira Franco. 10ª ed. Rio
de Janeiro: FEB, 2006
O Livro dos Espíritos Alan Kardec. 132ª ed. Araras,SP: 2000
Sexualidade à Luz da Doutrina Espírita - Américo Domingos Nunes Filho. Rio de Janeiro: CELD, 2004
Vida e Sexo- Emmanuel (Espírito), psicografado por Francisco Cândido Xavier. 24ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 2003. |